10 motivos para assistir Invocação do Mal

Tido como o melhor filme de terror dos últimos tempos, te darei 10 motivos para assistir. Tem estomago forte?

1- É baseado em fatos reais.
Logo que o filme começa esse é o primeiro aviso e o que torna todos os eventos no minimo o dobro de assustadores. E a família que morou na casa e que viveu os fatos no qual o filme é baseado foram consultores durantes as filmagens. Quer mais prova de fidelidade aos fatos??

2- Rende bons sustos.
Sinceramente, sai do cinema rouca te tanto gritar e não foi só eu que gritou (tenho a desculpa por ser uma menina) todos na sala do cinema gritaram em alguma hora do filme. Nos estados unidos ele foi classificado como R, o que significa que menores de 17 anos só entram acompanhados. O motivo? "Assustador demais". Aqui nas terras tupiniquins ele é classificado como 14 anos.

3- Tem cara de filme vintage.
Sabe aqueles filmes épicos tipo a Bruxa de Blair que quando você chega em casa de noite tem medo de dormir e sonhar com o filme? Invocação do mal é exatamente um desses filmes é um bom terror focado no que realmente importa: O Terror.

4- Roteiristas.

O roteiro é assinado pelos gêmeos Carey e Chad Hayes ( de Terror na Antártida e A Colheita do Mal) eles escreveram o roteiro com base na história da família Perron, assombrada nos anos 1970 em uma casa de campo na cidade de Harrisville, Rhode Island. Em Invocação do Mal, Patrick Wilsone Vera Farmiga vivem marido e mulher na trama, Ed e Lorraine Warren, um casal de demonologistas que, na casa dos Perron, encaram o caso mais medonho de suas carreiras.

5- Cenário.
Para um filmes desse tipo ambientado numa casa, nada mais justo do que a casa por si só ja ser assustadora e com o decorrer dos fatos, começamos a perceber que a casa tem vontades bem próprias.


6- Ed e Lorraine Warren

Ed Warren e a médium clarividente Lorraine Warren foram durante 50 anos o casal mais famoso do mundo quando o assunto era investigação paranormal. Sabe Terror em Amityville?? É um caso real e investigado por eles. Ed morreu em 2006, mas Lorraine esta bem viva e continua trabalhando com coisas paranormais e é consultora de vários programas paranormais.

7- O exorcismo bem real.
A cena do exorcismo teve como consultores a própria Lorraine Warren e um padre. Durante a estreia aqui no Brasil o padre e especialista em exorcismos Jader Pereira confirmou a realidade da situação.

8- Os clichês muito bem usados.
Puxão de perna no meio da noite, quadros caindo, relógios parando sempre no mesmo horário e portas batendo, essa é a receita para um filme simples , recheado de clichês muito bem utilizados e citações a cultura pop (como o exorcismo onde o demônio vira a cadeira de ponta cabeça)

9- Terá continuação.
A Warner já confirmou que haverá um Invocação do Mal 2 e adiantou que sera baseado num caso do Ed e da Lorraine que consiste em duas irmãs possuídas por um demônio. Agora é só esperar e ver.

10- Direção

Quando as assombrações se materializam, não há música-de-susto, nem chicote/corte rápido simulando um desviar do olhar - elas simplesmente estão lá, como se fossem parte da mobília. O que desconcerta o espectador é outra coisa: é ser apresentado a essa casa de forma hospitaleira, atenciosa, com planos em traveling, de cômodo em cômodo (a ampla profundidade de campo sempre deixa os objetos na casa em foco), para depois termos esse conforto roubado: a montagem do filme usa o número de portas em cada quarto para nos desnortear, e a multiplicidade de ângulos (câmera ora no teto, ora de ponta-cabeça) e de perspectivas (câmera sobre o ombro da mãe, do pai, das filhas, é gente demais num lugar que já não parece grande o suficiente) termina de fazer o trabalho.

O grande volume de informações no quadro - quando tudo está em foco, tudo pode ser fonte de sustos - faz com que o espectador se comporte como nos terrores "de vigilância" à moda Atividade Paranormal, que dependem da atenção do espectador a todos os detalhes, para funcionar. A diferença aqui é que James Wan evita o formalismo desses terrores de hoje;Invocação do Mal pode soar cheio de tecnicidades mas, mesmo nos seus momentos de virtuose, o diretor ainda mantém um pé na desafetação.

Escrito por : Mah Regina